segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Projeto de Educação Nutricional

Boa Noite!!!!

Nós da equipe Nutrição Infantil estamos em um projeto de educação nutricional em crianças de 3 a 6 anos e 11 meses com o objetivo de comparar o estado nutricional destas crianças antes e após a aplicação do programa de educação nutricional.

Segue abaixo uma breve introdução sobre o tema e nossa proposta de trabalho. Em breve mais informações!

Beijos,
Nutris
 ___________________________________________________________________________________

A alimentação variada refere-se à seleção de alimentos dos diferentes grupos de alimentos. Nenhum alimento é completo (exceto o leite materno para crianças até seis meses), ou seja, nenhum possui todos os nutrientes em quantidade suficiente para atender as necessidades do organismo. As conseqüências negativas de uma alimentação inadequada estão muito bem documentadas na literatura científica, e as principais são: obesidade, aumento da pressão arterial, colesterol elevado, diabetes mellitus, doenças cardiovasculares, certos tipo de câncer, subnutrição, cárie dentária, deficiência de ferro e envelhecimento precoce.

Segundo Mahan e Escott-Stump (1998) as necessidades nutricionais de uma criança são definidas com base em seu metabolismo basal, taxa de crescimento e atividades desenvolvidas. A energia da dieta deve ser o suficiente para assegurar o crescimento e evitar que a proteína de reserva seja usada para energia, mas sua ingestão não deve ser excessiva de maneira que resulte em obesidade.

Para as crianças, saber características sobre alguns alimentos são aspectos particularmente importantes para a determinação de seus gostos e aversões. Alimentos apresentados em um contexto social positivo têm preferência reforçada, o oposto acontece quando a criança é obrigada a comer um alimento nutritivo para ganhar uma recompensa, nesse caso o alimento preferido vai ser o da recompensa (geralmente doces), pois esse sim está sendo oferecido em um contexto social positivo .
O pré-escolar é considerado “formador de opinião”, pois transmite aos pais e familiares seus novos conhecimentos, solicitando sempre uma atitude por parte destes. Também é um período decisivo em termos de formação de hábitos alimentares, que tendem a se solidificar na vida adulta. Por isso é importante estimular o consumo de uma alimentação variada e equilibrada o mais precocemente possível. É o momento de estimular a criança a se alimentar sozinha, fazendo suas refeições em local adequado e sempre que possível junto aos demais familiares. Incentivá-la a ingerir alimentos variados, evitando a monotonia da dieta e permitindo que a criança identifique o sabor, a cor e a textura de cada um.
É importante trabalhar a educação alimentar desde cedo, objetivando perpetuar hábitos corretos quando estes vêm de casa ou não, para toda a vida. Geralmente as crianças se alimentam bem em ambientes em grupo devido ao contexto social positivo e influencia dos colegas. Portanto esses lugares são ideais para programas de Educação Nutricional, tanto na hora das refeições, momento em que é possível aplicar atividades práticas, como no momento do aprendizado teórico em que se aplica atividades de conhecimento e memorização
 A orientação quanto à alimentação não pode ser punitiva ou restritiva em excesso, mas preventiva quanto à obesidade e desnutrição, e excessos ou deficiências que são danosos ao corpo.
 
Considerando a importância da alimentação na promoção da saúde e nutrição das crianças e o crescente interesse na relação entre dieta e ocorrência de distúrbios nutricionais, este trabalho torna-se importante para verificar possível risco de baixo peso, sobrepeso e obesidade, e avaliar a aceitação dos alimentos ofertados para as crianças de 3 a 6 anos, visando intervenções futuras para obtenção de uma melhor qualidade de vida com promoção de hábitos alimentares saudáveis, em uma creche localizada no município de São Paulo.
 
 
Na Próxima postagem contaremos sobre as etapas do nosso projeto de educação nutricional e as atividades que pretendemos aplicar.
Uma breve introdução da Alimentação Infantil

Até os 6 meses de idade, é indiscutível a importância do aleitamento materno exclusivo pois fornece todos os nutrientes importantes para o bebê, além de anticorpos e outras substâncias fundamentais. Com o passar dos meses e anos, a criança vai conhecendo e experimentando todos os alimentos, sendo essencial que a mãe já comece a incentivar uma alimentação equilibrada à criança. 

A infância é a fase inicial onde ocorre a formação e crescimento. A alimentação nessa etapa é essencial para um crescimento e desenvolvimento adequados. 

Nesta fase é importante respeitar horários e refeições a serem realizadas. A criança deve comer cereais, verduras, legumes, carnes, leguminosas e frutas. Os pais não devem estimular o consumo de guloseimas e alimentos de baixo valor nutricional. Lembre-se que os filhos são o reflexo dos pais, e isso ocorre também na alimentação. 


É durante a infância que aprendemos a ler, a escrever, temos que estudar, gostamos de correr, pular, etc. O corpo e a mente têm que se desenvolver para conseguir realizar essas mudanças e isso se dá através da alimentação. Uma boa alimentação na infância ajuda ter e a manter um peso saudável.
Mas O que seria o peso saudável? Aqueles das modelos de passarela e bailarinas bem magras ou dos artistas de televisão? Com certeza não,
O peso saudável é aquele que está no “tamanho” certo com a altura, idade e atividade física da pessoa. Um corpo bonito ou magro não é o mesmo que saudável. Um nutricionista e/ou médico são os profissionais de saúde que podem avaliar o peso saudável para cada pessoa. A atividade física também ajuda a ter um peso saudável.
É nessa época que são formados nossos hábitos alimentares, ou seja, quando “aprendemos” a gostar ou não de certos alimentos, quando criamos o costume de comê-los, etc. Devemos, então, provar diferentes tipos de alimentos e adquirir bons hábitos para garantir saúde que será útil para a vida toda.
Além disso, uma 
alimentação saudável evita o aparecimento de doenças, desde uma simples gripe ou resfriado até doenças mais sérias como a obesidade (pessoas gordas) e a desnutrição
(pessoas muito magras e fracas).